domingo, 13 de maio de 2012

A ceia do imaginário

Havia luz e uma janela suficientemente ampla permitia algum devaneio; algum prodígio que em órbita colocasse a tarde e todos os sentidos que te acarinhavam fartos e todos os sabores que te lambiam a vulva.
Havia luz o bastante para afetar-me a visão com os caprichosos contornos do seu corpo enfermiço, havia fixação na prontidão física que a mantinha casta, puta abandonada em plena ceia, delicada cria sem redenção.

Tela: "Menino mau" de Eric  Fischl

2 comentários:

Anônimo disse...

IMPRESIONANTE! he leído nuevamente,todos los post, siempe me remites a alguna obra teatral! en este caso a la OPERA, que buen sedimento cultural,miles de gracias!
un abrazo
lidia-la escriba


pd:gracias,pero en ARGENTINA no es el día de la madre! siempre a contramano,siempre!!!

blog actualizado,te invito!

ONG ALERTA disse...

Boa semana abraço Lisette.

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