(creio em ti e no fim do mundo; creio mais no frescor da sua pele e na redenção que encontro entre as suas pernas; creio nas palavras que se calam quando nos agarramos exaustos e tudo se acaba por alguns minutos)
I
Remoo versos entre os dentes
Sementes que viciam chãos
Versos que cuspo entrincheirado
Na lonjura aflita da solidão
II
Pequenas orgias mastigadas
Na estonteante vastidão das manhãs
Ninfas castas adoradas
Labiríntica Ariadne, bárbara Iansã
III
Versos que se confluem melancólicos
Que tanto cantam a loucura dos amores
Caprichosos gestos alegóricos
Versos que enraízam em vida suas dores
IV
As virgens então se contraem
Furtadas do gozo da aparição
Trespassam-se infelizes e se traem
Soltas num fim de mundo que viceja orvalho
Para muito além das trilhas e atalhos
Para muito além de qualquer conspiração.
14 comentários:
Olá amigo Sérgio, cá estou eu como você pediu, poema bem acalorado, sensual em tudo.
Desejo uma boa semana.
Abraço
Manuela
Poema belo de envolvência e erostismo.
bjinho
Ainda bem que vc decidiu por não acabar de vez c a Trama!
Lindo Sérgio!!!!
Mágico e envolvente! Um belo canto...
Bjs
Manuela, fico feliz por sua visita e por suas palavras...sabe, acho este poema de alguma forma mais místico que qualquer outra coisa, de fato, busquei dar-lhe uma dinâmica sensual, mas a força das divindades mencionadas parece que foi mais forte..rsrs...
Uma linda semana prá vc.
Bjs!
Sérgio
Chinha, obrigado por visitar-me...e tomara, seja a 1ª de muitas outras visitas...rsrsrs..
Fique bem!
Bjs!
Sérgio Luyz
...sabe, Vera, tenho uma cisma antiga com Iansã...sempre a achei voluptuosa..rsrs..já com Ariadne creio que a coisa fica meio freudiana...
Obrigado por visitar-me...
Bjs!
Existencialismo de última geração, ancorado em mitos de tempos idos, ancestrais. E, como sempre, mais urbano que concreto asfáltico.
Mudou a estética, mas a temática é a de sempre, descrever de maneira brilhante conflitos ou acordos da natureza humana. É a sua tatuagem.
Bom vê-lo de novo lá pelas terras do condado.
Um abraço!
Olá Sérgio,
Tb ©reio em ti no fim do mundo…
!n verso do chão as sementes
a brotar os cânticos loucos na ®aiz do verso ainda que labiríntico…
… O POEMA NAS GOTAS DE PÓ ...
...
AMOR NADO
E, só adornado de folhas de girassol orvalhadas… e o !nfinito beijinho
Gosto desse escrever com gosto de terra de chão de Iansã com Bárbara, carne nas letras de sangue...
Não pare, Amigo!
Não pare!!!Bjsss
Olá Sérgio! Deve continuar com seus versos sim. Se queria combinar então está combinado.
Cremos em coisas tantas e estas crenças é que nos fazem continuar.
Abraço!
Ora bem isto não é nenhuma campanha da Manuela a outra mas esta Manuela escreveu um pequeno texto no blog A minha Aldeia, e é sobre comida ou seja sobre como se come na minha aldeia.
Só que para ganhar preciso dos vossos comentários lá por debaixo do pequeno texto.
Será pedir muito, vocês irem lá deixar um comentáriozinho?
Espero por vocês.
Abraço grande da Manuela.
Olá Sérgio,
muito belo o que escreves...
acreditar...
beijinhos
Baby,
Lá no meu blog tem um selinho de presente para vc!!!
Bjs
Versos vibrantes e enigmáticos... como as vozes (ou silêncios?) das ninfas, às vezes sedutores, como cantos de sereias!... Bom passear aqui, e saborear tua poética, meu caro! Deixo abraços alados!
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