domingo, 15 de abril de 2012

A tempestade (II)

Redenção
O fundo se esquivaria em cores lívidas e de lá se poderia ouvir um bolero setentista que fizesse recomeçar tudo outra vez através das falas comuns, daqueles olhares angustiados trocados antes que escurecesse e dissesses até logo, o mundo vai desabar e aqui nem existe mais.
Prometeria pincelar com cores vivas os becos por onde desapareceste e pintaria sorrisos e flashes que a trouxessem impressa em cada parede sombreada de sóis recentes sem mundos que te enlaçassem pela cintura, pois nossa dança seria um duo chiaroscuro rodopiando sem pressa trazendo-a para o olho do furacão caleidoscópico que abriríamos a cada regozijo expresso pela tempestade dos nossos corpos.     

Foto: Piotr Kowalik
(http://www.piotrkowalik.co.uk/)

..e por favor, ouçam esta canção
"Trovoa" de Maurício Pereira


3 comentários:

Anônimo disse...

PRECIOSO!!!, me hizo recordar, a esa obra del gran bardo ingles...que nadie sabe quien fue, ni si era real, su name!
muchas gracias,por el talento
lidia-la escriba



blog actualizado

Anônimo disse...

Nossaaaa!
Que coisa linda, já estou querendo ler a TEMPESTADE III.
A foto e a música caiu muito bem com seu texto.
Parabéns poeta!
Vc. escreve muito.

malaguetasweet disse...

Eu sei
Quer dizer
Eu acho que sei...


Bjsss

Linda semana procê!!!

Twittando

    follow me on Twitter