Redenção

O fundo se esquivaria em cores lívidas e de
lá se poderia ouvir um bolero setentista que fizesse recomeçar tudo outra vez
através das falas comuns, daqueles olhares angustiados trocados antes que
escurecesse e dissesses até logo, o mundo vai desabar e aqui nem existe mais.
Prometeria pincelar com cores vivas os
becos por onde desapareceste e pintaria sorrisos e flashes que a trouxessem
impressa em cada parede sombreada de sóis recentes sem mundos que te enlaçassem
pela cintura, pois nossa dança seria um duo chiaroscuro
rodopiando sem pressa trazendo-a para o olho do furacão caleidoscópico que
abriríamos a cada regozijo expresso pela tempestade dos nossos corpos.
..e por favor, ouçam esta canção
"Trovoa" de Maurício Pereira
3 comentários:
PRECIOSO!!!, me hizo recordar, a esa obra del gran bardo ingles...que nadie sabe quien fue, ni si era real, su name!
muchas gracias,por el talento
lidia-la escriba
blog actualizado
Nossaaaa!
Que coisa linda, já estou querendo ler a TEMPESTADE III.
A foto e a música caiu muito bem com seu texto.
Parabéns poeta!
Vc. escreve muito.
Eu sei
Quer dizer
Eu acho que sei...
Bjsss
Linda semana procê!!!
Postar um comentário