segunda-feira, 12 de abril de 2010

Viagem astral

Há um desdobramento que nunca entendo; uma palavra, uma frase que se insinua nua quando visto outras interpretações e lhe cubro de significados tórridos. Sinto mesmo o sabor das frutas que dividimos quando me dizes sobre a partida, sobre a ida para um nunca mais perto de mim e insisto que o sabor é outro, que as maçãs estão maduras e que o pomar é tão aqui, tão próximo do espaço físico sideral que ocupas na minha vida. Vivi só enquanto você viveu em mim e foi tão intenso que deixei um pouco de vida para estes dias de hoje, dias de pomares distantes, dias quentes que não entendo e só faço cumprir.

2 comentários:

Vanuza Pantaleão disse...

Primeira!Rs.
Pomares, frutos que foram consumidos, nunca esquecidos...
Lindíssimo, amigo!
E disseste que era um rascunho?
Pois mande-me todos os seus rascunhos, rsrs.
As pessoas têm que te ler, Serginho! Não podes privá-las de tanta beleza e cultura!
Uma semana linda, meu amigo, filho de Oxóssi!!!Bjsss

Vera Basile disse...

Segunda!!!rsrs....
Bom, só tenho mesmo q te elogiar mais uma vez: Lindo!!
bjs

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