domingo, 10 de abril de 2011

É preciso descobrir se ainda estamos vivos


Hoje espero mais que uma rajada de vento. Espero logo a ventania e aquele mundo que acontece aqui ao lado. Espero que venha tão logo saia do banho, ainda orvalhada e apressada, ainda nua cheirando a alguma artificialidade e com os poros destacadamente à mostra. Talvez eu tenha uma vodka e nos encharquemos enquanto procuramos algum motivo que valha a pena, além do sexo e das conversas que, em geral, só nos levam até o outro dia.
Então sabemos de um mundo possível e projetamos algumas formas e até ensaiamos nossas surpresas para com aqueles que nos espiam ávidos; querem mais e esmurram a porta, querem tão mais que chegamos a ouvir seus corações em tormento. Mas preferimos ignorar e amornar mais um chá e folhear revistas velhas à cata de inspiração ou de uma dúvida que nos faça abrir as janelas e deixar o sol se largar pela sala.


5 comentários:

Anônimo disse...

Amigos na arte já somos... amigos na vida vamos tentando ser... temos agora que descobrir se ainda estamos vivos...
Gostei muito do texto!
Obrigada. bjussssssss
Elivan

f@ disse...

Beijinhos Sérgio

Vanuza Pantaleão disse...

Folhear velhas revistas à procura de novas notícias. Sim, podemos recomeçar a vida do passado, restos tão caros que ainda guardamos em páginas amareladas.
Janelas abertas e um sol sem vergonha de aparecer, largando seu calor pela sala, corredores...e aquele perfumezinho tresloucado e infestando o ar.
Estou viva!Estou??? Sim, é possível, pois acabei de ler e adorar mais um texto na trama bacana.

PS: Olhe que eu tenho a visita musical de João Nogueira por lá! Não vá me faltar...

Um super beijo, Serginho!!!

f@ disse...

O sol ou a lua…
A noite sem estrelas e umas asas nas estrelas…

Beijinhos Sérgio

Anônimo disse...

é o que tenho tentado descobrir Sergio !

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