Trama Bacana
(dos sentidos e dos abraços)
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
É muito longe estar aqui
Quero dizer-te do silêncio um grito de lonjuras tantas quanto fazer-me irreflexão, caminhar descalço toda uma vida, açoitar-me com os olhares repugnados que se jogam por sobre meus ombros e pousam adiante, aves daninhas espantando poeira como se os portais se abrissem em fendas e conspurcassem as ninfas que de tempos em tempos também eu conspurco como se orasse às sandices do corpo. Se os olhares voam em canções que não se ouvem e se as águas furtam a cor daquilo que um dia te banhei, é mesmo um fim que se arvora em mim e que te abraça ternamente enquanto acendo um cigarro e me despeço, pois peço aos bocados que teço um resto destas proximidades que escoam, voam mais uma vez cantaroladas e é quando não sei dizer-te mais nada, sequer sou fumante ou sei fazer versos, meus olhos só voam o espaço do seu decote e me esqueço das horas quando grito segundos a fio fiando conversas sem rumo silenciadas no enquanto que você ocupa daqui até bem dentro do verso que só escrevo porque não voo.
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